segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Você sabe a diferença entre cogumelo comestível, venenoso e alucinógeno?


Para início de conversa, ao contrário do que pessoas pensam os cogumelos não são vegetais. Na verdade, trata-se de um nome dado às frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota. Esta frutificação é a estrutura de reprodução sexuada destes organismos, tendo uma ampla variedade de formas e cores.
Como existem muitas espécies de cogumelos (fala-se em 1,5 milhão) e nenhuma característica física denuncia a presença de veneno ou substâncias alucinógenas, é muito difícil (e perigoso) diferenciá-los no “olhômetro”. Para piorar as coisas, estima-se que nem 5% das espécies estejam classificadas na literatura biológica. Isso significa que nem um micologista (especialista em fungos) muito experiente pode nos dá a certeza se um cogumelo achado por aí é, ou não comestível.
Para afirmar seguramente se uma espécie de cogumelo é comestível, alucinógena ou venenosa, é preciso realizar uma análise morfológica e bioquímica em laboratório. Isso porque, mesmo que ele se pareça muito com uma espécie comestível, é bom desconfiar, afinal um mesmo gênero pode ter espécies que matam, deixam doidão ou, simplesmente, servem de comida.
Abaixo, seguem alguns EXEMPLOS das três categorias. Isso não significa que estas características mostradas nas figuras denunciem ou não substâncias tóxicas, certo?


ALUCINÓGENO: Amanita muscaria – Um pedacinho de 1 grama pode te deixar doidão por várias horas. É um dos alucinógenos mais antigos da humanidade


 VENENOSO: Amanita phalloides ou “chapeu-da-morte” – 50 gramas são suficiente para matar uma pessoa. O papa Clemente VII morreu depois de comer um desses aí!oras. É um dos alucinógenos mais antigos da humanidade.



 COMESTÍVEL: Amanita caesarea – Não existe no Brasil, mas faz muito sucesso nas cozinhas européias. Pode ser comido cru, em saladas, sem perigo de intoxicação ao organismo.

 Fonte: Fungi.com, revista Mundo Estranho

Esses são do meu quintal, bem próximos do buraco enorme que o meu cachorro fez...


Até mais
David

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