sábado, 2 de abril de 2011

Água contaminada por radiação vaza para o mar no Japão

Especialistas da Tepco, operadora da usina nuclear de Fukushima, no Japão, confirmaram neste sábado (02) que vazou ao mar água com elevado nível de radioatividade procedente do reator 2 da central, segundo emissora pública "NHK
O líquido vaza por meio de uma rachadura de cerca de 20 centímetros no muro de uma fossa próxima ao reator na qual há água contaminada com profundidade entre 10 e 20 centímetros. Para conter o vazamento, os operários de Fukushima devem colocar cimento no local.

A operadora da usina investiga se há outros vazamentos de água radioativa para o Oceano Pacífico, depois que nos últimos dias foram detectados níveis de radioatividade muito superiores aos limites legais nas águas litorâneas próximas à usina nuclear.
As operações para conter o vazamento se somam aos esforços para drenar a água altamente radioativa em várias áreas das unidades 1, 2 e 3, o que dificulta as tarefas para restaurar o resfriamento dos reatores.

Vítimas do terremoto

O Japão atualizou para 11.800 o número de mortos pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março, enquanto 15.540 pessoas seguem desaparecidas, segundo o último boletim da Polícia japonesa.

O Exército japonês, apoiado por soldados americanos, Guarda Costeira e policiais, lançou uma grande operação por mar e ar para resgatar o maior número possível de desaparecidos. Participam das buscas 28 mil soldados de Japão e Estados Unidos, em operação que recuperou 32 cadáveres na sexta-feira, o primeiro dia da missão que irá até domingo.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, visitou neste sábado Rikuzentakata, cidade de 25 mil habitantes que foi devastada pelo tsunami, onde se reuniu com os evacuados para transmitir o apoio do Governo.

Trata-se da primeira visita do chefe do Executivo japonês a uma das áreas atingidas pelo terremoto de 9 graus na escala Richter. Vestindo um macacão azul, Naoto Kan chegou a Rikuzentakata na manhã de hoje e foi recebido pelo prefeito, Futoshi Toba, que informou sobre a situação na cidade desde os abrigos temporários disponibilizados para a população atingida.

Situada no litoral da província de Iwate, Rikuzentakata contava com um muro de concreto destinado a conter possíveis tsunamis, mas as comportas não puderam ser fechadas a tempo e a grande onda destruiu cerca de 80% dos edifícios.

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Pelo o que estou vendo ainda teremos muitos desastres ambientais por lá.
Como li em um comentário logo teremos sushi que brilha no escuro hahah
Até mais David

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